Fios de sustentação: técnicas para harmonização facial

Em um cenário onde os procedimentos minimamente invasivos estão cada vez mais presentes, os fios de sustentação surgem como uma técnica moderna e eficaz dentro da Harmonização Orofacial (HOF).
Com resultados naturais e tempo de recuperação reduzido, os fios oferecem uma alternativa promissora ao lifting cirúrgico.
Mas para aplicar essa técnica com segurança e previsibilidade, é fundamental entender como ela funciona e em quais casos é indicada.
Neste artigo, você vai descobrir o que é fio de sustentação, suas principais indicações e por que investir em uma formação completa pode transformar sua carreira.
Os fios de sustentação são filamentos biocompatíveis inseridos na camada subcutânea da pele com a finalidade de tracionar e reposicionar estruturas faciais que perderam sustentação com o tempo.
Mas não é só isso: além do efeito lifting imediato, esses fios também estimulam a produção de colágeno, promovendo melhora progressiva na qualidade da pele.
Os fios de polidioxanona (PDO) são os mais comuns na prática clínica. São absorvíveis e biocompatíveis, estimulam o colágeno e têm ação duradoura.
Já os fios de ácido polilático (PLA) possuem maior capacidade de bioestimulação e são indicados para áreas com mais flacidez.
Os fios de policaprolactona (PCL) são mais recentes, têm tempo de reabsorção mais longo e potente efeito rejuvenescedor.
Esses materiais têm propriedades específicas e são escolhidos conforme o tipo de pele, grau de flacidez e objetivo estético do paciente.
A indicação dos fios de sustentação no rosto depende da avaliação individualizada.
Eles são ideais para quem apresenta sinais iniciais ou moderados de flacidez, sendo menos recomendados em casos de excesso de pele.
Um dos grandes diferenciais dos fios de sustentação é sua capacidade de reorganizar os tecidos sem cortes.
Eles reposicionam estruturas que se deslocaram com o tempo, combatendo a flacidez incipiente ou moderada.
Por isso, são uma alternativa segura para quem deseja melhorar a firmeza da pele, evitando intervenções cirúrgicas mais complexas e invasivas.
Além do efeito imediato de tração, os fios também estimulam a produção natural de colágeno — o que garante uma melhora progressiva da textura e elasticidade da pele nos meses seguintes.
Com o avanço da idade, é comum ocorrer a perda de definição na linha da mandíbula (mandíbula apagada ou “bochechas caídas”). Os fios de sustentação no rosto são excelentes para recriar os contornos da face, proporcionando um aspecto mais harmônico, jovem e simétrico.
Eles reposicionam os tecidos de forma estratégica, atuando na linha da mandíbula, mento (queixo) e maçãs do rosto, devolvendo a estrutura facial original do paciente.
A ptose malar (queda das maçãs do rosto) é um dos primeiros sinais de envelhecimento.
A aplicação correta dos fios pode elevar suavemente os compartimentos de gordura malar, criando um efeito lifting sutil e elegante.
Essa sustentação reposiciona os volumes e devolve o chamado “triângulo da juventude” ao rosto, com naturalidade e equilíbrio.
Conhecido popularmente como “bigode chinês”, o sulco nasogeniano se forma com a perda de colágeno e o deslocamento dos tecidos faciais.
Os fios de sustentação permitem reduzir essa marca sem volume artificial, tracionando suavemente a pele para reposicionar os tecidos que causam a dobra acentuada.
Diferentemente de técnicas exclusivamente volumizadoras, os fios atuam na origem do problema, restaurando o suporte facial de maneira mais fisiológica.
Os avanços nos biomateriais e nas técnicas de aplicação transformaram completamente o uso dos fios de sustentação na harmonização facial.
Hoje, a técnica vai muito além do efeito lifting imediato. Os fios passaram a ser reconhecidos também pelo seu papel bioestimulador, já que promovem a produção natural de colágeno e contribuem para a melhora progressiva da firmeza, do viço e da elasticidade da pele.
Com o desenvolvimento de novos compostos reabsorvíveis, o procedimento se tornou mais seguro, confortável e previsível.
Além disso, a técnica evoluiu para um modelo de tratamento mais integrado, sendo frequentemente combinada a outras abordagens da Harmonização Orofacial.
A toxina botulínica, por exemplo, complementa os resultados ao relaxar os músculos responsáveis pelas marcas de expressão.
Os preenchimentos com ácido hialurônico ajudam a recuperar os volumes perdidos, enquanto os bioestimuladores injetáveis potencializam o efeito regenerativo, promovendo um rejuvenescimento mais completo.
Essa abordagem combinada permite que o profissional atinja resultados mais naturais e duradouros, respeitando a individualidade de cada rosto e oferecendo um tratamento que alia estética, saúde e bem-estar.
A aplicação de fios de sustentação facial é um procedimento técnico que exige planejamento estético preciso, domínio da anatomia e cuidado em cada etapa.
Veja como é realizado:
O primeiro passo é uma análise detalhada da face do paciente. O profissional avalia pontos de flacidez, assimetrias, espessura da pele e a qualidade do tecido.
A partir disso, define-se se os fios são indicados e quais regiões serão tratadas, com base em critérios estéticos e funcionais.
Com a indicação definida, o profissional realiza a marcação dos vetores de tração, ou seja, os trajetos pelos quais os fios serão inseridos para alcançar o efeito lifting desejado.
Essa etapa é feita com o paciente em posição ereta e espelhos de referência facial. Em seguida, toda a área é higienizada com produtos antissépticos para garantir segurança e evitar riscos de infecção.
Os fios são inseridos em planos anatômicos profundos da derme ou subcutâneo, com auxílio de cânulas ou agulhas apropriadas.
O tipo de fio e o padrão de inserção — linear, em “V” ou “U” — varia conforme a técnica escolhida e a necessidade individual do paciente.
A introdução é feita com movimentos suaves e controlados, respeitando nervos e vasos da região.
Após a inserção, os fios são cuidadosamente tracionados para reposicionar os tecidos.
O profissional ajusta a tensão dos fios para garantir naturalidade e simetria, promovendo a elevação sutil da pele e o redesenho de contornos faciais.
Essa etapa é feita com acompanhamento visual em tempo real e feedback do paciente.
Ao final, são aplicadas compressas frias para minimizar edemas. O paciente recebe orientações detalhadas sobre o que evitar nas primeiras 48 horas — como exposição solar, massagens na região e esforço físico.
O pós-procedimento também inclui acompanhamento clínico para garantir cicatrização adequada e resultado progressivo.
Dominar a aplicação dos fios de sustentação vai muito além da prática: envolve planejamento estético, anatomia facial, domínio das indicações e manejo de intercorrências.
A Especialização em Harmonização Orofacial Blended, coordenada pela Dra. Andrea Tedesco, oferece uma formação completa para quem deseja atuar com segurança e excelência nessa área.
Durante o curso, o profissional aprende:
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Os fios de sustentação representam um marco na evolução da estética facial: mais naturalidade, menos invasividade e alta procura no consultório.
Se você é dentista e quer ampliar sua atuação, esta técnica é uma excelente porta de entrada para a Harmonização Orofacial.
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Categorias: Harmonização Orofacial